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- [Fanfiction] Destiny 05
Posted by : LKMazaki
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
De volta com o fanfiction yuri que está menos yuri do que nunca! Desculpem a introdução, mas vamos concordar que nossas heroínas precisam de grandes desafios para que torçamos com mais vontade pela sua felicidade!
Postagem quase atrasada, mas ainda em tempo. Desculpem por isto, mas não estou muito bem de saúde e espero que isto não se reflita muito na qualidade da escrita. Qualquer coisa, sintam-se avontade para puxar minha orelha =D
Destiny 01 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 02 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
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Destiny 04 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 05 - pdf(mediafire)
Mastered
Negima Destiny
CENA 05: Confronto
Nem
mesmo o som do vento foi percebido pelos ouvidos dos quatro jovens,
após terem absorvido o som das palavras do assassino lendário. As
palavras ditas por Ice Soul haviam penetrado no coração de cada um
deles, calando-os por completo por um momento.
A
mente de Setsuna disparou em seguida, ainda
que não fosse capaz de mover um músculo sequer. Os
pensamentos iam e vinham em uma velocidade vertiginosa, em giros
infinitos de choque e incredulidade. Chegou a sentir náuseas, mas
talvez fosse apenas o pavor:
―
Não faz sentido. ― foram as palavras que escaparam pelos seus
lábios, muito mais como um reflexo de sua mente, o pensamento mais
repetido a cada instante, do que realmente uma forma de protesto pelo
destino que acabara de lhe ser apresentado. O som rouco da sua voz
pareceu despertar os outros do transe.
―
Não faz mesmo! ― exclamou Kotarô, indignado, dessa vez encarando
a sombra que pairava tranquila em meio as correntes de ar. Sentiu
raiva de si ao perceber como suas pernas estavam pesadas e fracas.
―
Como eu disse, jovens, não é somente o poder mágico que mostra
como um ser pode ser memorável. ― repetiu a voz surreal da figura
feita de sombras. ― Vocês deviam perceber como são raros e
formidáveis, garotos mestiços que enfrentam toda a sociedade para
ter o direito de existir.
―
M-Mas. . . ― gaguejou Asuna, aturdida.
―
N-Não importa quem você pense que escolheu, não vamos deixar seu
caminho livre! ― exclamou Negi, que cerrava os punhos com força.
Como aquele monstro tinha coragem de proferir maldições ao monstrar
como a vida de Setsuna e Kotarô era digna de reverência?!
―
Por que logo você daria valor a mestiços, Assassino Imortal? ―
questionou Setsuna, que talvez pela incredulidade ainda não
conseguia sentir todo o horror da condenação que acabara de
receber.
A sombra deixou escapar
um som de leve riso:
―
Logo você me pergunta isso, Sakurazaki Setsuna? ― desafiou o ser,
tendo um tom sutil de entendimento na voz que confundiu ainda mais as
ideias de Asuna, Negi e Kotarô. Porém a estas palavras a shinmei
piscou em em surpresa por um momento, antes de franzir mais as
sobrancelhas.
―
Droga, você só pode estar de brincadeira! ― berrou Kotarô, já
tendo passado do limite de da pouca paciência que possuía,
avançando como uma fecha na direção da figura escura flutuando.
Ainda
que não houvesse expressão na máscara alva que usava, Negi poderia
jurar que Ice Soul estava sorrindo quando o meio-kuzoku atacou. O
mago amaldiçoou o fato dos seus reflexos não terem sido rápidos o
bastante para deter o amigo. Sua mão ficou no ar quando Kotarô
passou pela altura do seu ombro.
Um
brilho rasgante e prateado cortou o ar quando Ice Soul sacou de suas
sombras um florete. As rajadas de vento se tornaram quase um tufão
envolvendo o mestiço e o monstro. A criatura não proferiu qualquer
som quando baixou sua arma, gerando outro corte luminoso, quase
invisível devido sua altíssima agilidade.
Imediatamente
o ar parou de se mover e o som do berro de Kotarô chegou aos ouvidos
dos outros três, um instante antes do corpo deste cair violentamente
no solo, não muito distante da posição que o mesmo esteve antes da
investida despropositada.
―
K-Kotarô?!?! ― berrou Asuna, hesitando por um segundo em sair da
posição de defensa que ainda mantinha (tudo havia ocorrido rápido
demais sequer para poder mover-se), mas em seguida ela virou e correu
em direção ao rapaz que se contorcia. Ela não era um alvo afinal.
― .
. . ― uma onda gelada correu pelo estômago e coração de Setsuna
quando ela viu os diversos cortes profundos pelo corpo do
meio-kuzoku. Havia sido completamente destruído em um único golpe.
Ainda que todos achassem que a shinmei era uma pessoa altruísta,
capaz de somente fazer o bem pensando nos outros, naquele momento de
medo puro ela teve um pensamento simples e totalmente egoísta:
"Kono-chan".
Negi
não se moveu por um instante, ao testemunhar a técnica mortal do
ser. Pareceu-lhe claro o motivo do lendário assassino jamais ter
sido derrotado em tantos séculos que aterrorizava magos e
guerreiros. Parecia impossível que alguém pudesse ser mais
destrutívo e cruel, em uma velocidade tão assombrosa, em uma
batalha um contra um.
"Um
contra um", o mago não se deixou desesperar, pois depositava
todas as esperanças de que eles não estava sozinhos. Tinham uns aos
outros, tinham Mahora com eles. Muito em breve os outros magos
chegariam e a batalha se tornaria mais justa.
"Droga,
Kotarô! Por que tinha que ser tão imprudente assim?!"
exasperou-se o professor, sem sequer piscar, mantendo o olhar na
criatura que voltara a flutuar pacificamente no ar, talvez a espera
do próximo tolo.
Não
seria o jovem mago-guerreiro, com toda a certeza e, se dependesse
deste, não seria mais ninguém.
―
F-Fujam logo daqui! ― berrou Setsuna, com a voz e expressão duras.
Ela empunhava Yuunagi para o ataque, pois sabia que defender-se seria
inútil. Se fosse combater não haveria atitude mais tola do que
perder seu único segundo de oportunidade com defensas.
―
Urrghhhh. ― gemia Kotarô no chão, incapaz de sequer perceber a
presença de Asuna, que estava de joelhos logo ao seu lado. A jovem
mesma não podia fazer nada pelo ferimentos graves do kuzoku, mas não
conseguia deixá-lo ali abandonado.
― O
que está dizendo, Setsuna?! ― exclamou Negi, olhando de lado para
a espadachim, já tendo esquecido a muito tempo os honorifícos ou
formalidades. O sangue latejava aos seus ouvidos como ele talvez
jamais tenha sentido antes em uma batalha. O jovem professor-mago
estava experimentando um tipo de ódio completamente diferente de
qualquer outro, pois dentro de si duas forças lutavam para
convence-lo de que era impossível vencer ou de que só deveria
faltar mais um instante para uma legião de magos chegar até o
local.
―
Vão! Agora! Vocês não precisam morrer à toa! ― disse Setsuna,
mal movendo o maxilar. No seu interior porém haviam apenas
exclamações aterrorizadas, de uma jovem que temia algo pior do que
a própria morte.
"Kono-chan!
Kono-chan!"
―
Sábio conselho este que você profere aos seus, Setsuna Sakurazaki.
― disse Ice Soul, fazendo os olhos dos três que ainda tinha forças
se voltar para sua figura. ― Realmente és uma pessoa digna como
pensei. Será uma honra tê-la em minha lista, riscada com a data
desta noite.
E
antes que algum deles pudesse mover-se um centímetro o lendário
Assassino Imortal fez seu movimento. Setsuna pode ver antes do caos
lhe alcançar que as sombras vieram para si. Depois disso tudo o que
a shinmei percebeu foi a onda de vento lhe tirar Yuunagi das mãos
como se tira um graveto de uma criança. O brilho safira do olho de
Ice Soul, tão próximo do seus. Não houve o brilho de um corte da
espada do assassino, mas a hanyou pode sentir o corpo girando no ar
quando foi atingida por um forte impacto.
Quando
percebeceu-se estava com o rosto no chão e a dor aguda chegou ao seu
cérebro. Vinha do seu ombro direito, que tinha os músculos e ossos
quebrados. Não era como se tivessem somente partido, mas como se
tivesse sido esmagado da maneira a fazer-lhe sentir a maior aflição
possível. Setsuna não ligou quando as lágrimas sairam dos seus
olhos, ou da sua respiração entrecortada por gemidos audíveis de
dor. Já era bom o bastante que fosse ainda capaz de manter a
consciência.
Negi
e Asuna não puderam ter qualquer reação. Quando perceberam apenas
podiam ver o corpo de Setsuna caído a mais de sete metros e, para
piorar, a sombra do monstro assassino pairando quase um metro acima
da cabeça da shinmei, como que apreciando os efeitos do seu ataque:
―
Malditooooo!! ― berrou Negi, avançando num só impulso contra Ice
Soul. Asuna sentiu o coração gelar, tendo certeza de que o garoto
teria o mesmo destino dos outros.
Porém
antes que o mago alcançasse a figura que apenas o observava
silenciosa, uma rajada de poder poderosa cruzou seu caminho, indo
contra Ice Soul. Negi deteve seu impulso ao perceber a onda de frio
que aquela energia havia deixado no ar e o assassino esquivou-se do
ataque, recuando alguns metros.
Asuna
deixou escapar um suspiro de alívio quando viu a figura de
Evangeline em pé sobre uma das luminárias que havia no caminho.
Planando logo atrás da lendária vampira estava Chachamaru com a
expressão impassível que era sua de costume:
―
Então você realmente está por aqui, Ice Soul. ― disse a vampira
com um tom de sarcasmo, ajeitando sua comprida capa negra. ― É
realmente muito incomum para você, ter coragem de aparecer em frente
a várias pessoas, para quem costuma agir como um rato.
―
Evangeline Athanasia Katherine McDowell. . . ― disse Ice Soul, com
o tom mais sério, com o seu olho azulado brilhante voltado para a
pequena figura imortal. ― Então realmente estas amaldiçoada nesta
cidade. Como vês, acredito que não é a mais apropriada hora para
falar.
Eva
de uma risada debochada às palavras do ser:
― E
não ficou ainda claro que não é hoje que você vai riscar mais
dois malditos nomes no seu pergaminho fétido, seu verme? ― afirmou
a vampira, com um tom, se é que é possível, ainda mais ameaçador
do que suas palavras. Negi e Asuna se surpreenderam, quando viram o
vilão recuando mediante estas palavras.
―
Acreditas mesmo que podes intervir desta maneira sempre, vampira? ―
contrapôs Ice Soul, com um tom que deixou escapar algo de
exasperação.
―
Ha. . . então vai mesmo deixar de ser um rato covarde e enfrentar
todos os magos que estão vindo pra cá? Achei que você só fosse o
"temido e invencível" enfrentando crianças sozinhas. ―
provocou, sem o menor temor.
"Mas
é claro, ela é imortal, Asuna" pensou consigo a ruiva, quando
batendo com a mão na testa. Porém o que mais a assombrava era a
reação de Ice Soul: parecia realmente encurralado somente pelas
palavras da vampira.
Para
surpresa ainda maior, a sombra negra virou-se, não sendo mais
possível ver seu olho brilhante, em meio às sobras que se
confundiam entre as suas e a das árvores que cercavam a paisagem:
―
Vejo que minha caçada em Mahora será ainda mais divertida do que
imaginei. ― disse. ― Terei que agradecê-la em outra oportunidade
por me propriciar isto, McDowell.
E
tendo dito isto, Ice Soul partiu em uma velocidade assombrosa pela
escuridão, sendo perdido pela percepção de Negi no segundo
seguinte. Um instante de silêncio ainda se fez, mas foi logo
quebrado por um gemido de dor de Kotarô, que mal tinha percebido o
que se passara, mas tinha noção de que por algum milagre ainda
viveria para se recuperar daqueles ferimentos:
―
Eva! Que bom que apareceu! ― exclamou Asuna, em sua maneira pouco
cortez de demonstrar o tamanho de sua gratidão por terem escapado de
alguma maneira.
―
Na verdade. . . ― começou a vampira ao descer da luminária,
observando enquanto Negi se ajoelhava ao lado de Setsuna, para tentar
prestar-lhe algum socorro. ― Mesmo que o Ice Soul tenha sido
impedido, as consequências desta noite serão tão marcantes do que
um de seus assassinatos.
―
Mas. . .
―
Escreva o que eu digo, Kagurakaza, esta noite não será lembrada
como uma vitória sobre a morte certa. Mas como o início de um
pesadelo do qual não há escapatória. ― profetizou a vampira,
encarando os olhos bicolores da ruiva, que sentiu um sentimento
geladode temor que não passou pelo resto daquela agitada noite.
[Continua]
Saudações
Agora as cartas estão sendo colocadas na mesa...
mto bom!
estou adorando xD