Archive for 2017

[Notícia] Mangá Love to Lie Angle terá Anime em 2018

E mais um mangá da Comic YuriHime está ganhando adaptação em anime. O nome da vez é o ecchi Love to Lie Angle (Tachibanakan To Lie Angle), de merryhachi.

"To Lie" conta a história de Natsuno Hanabi que voltou para a sua cidade natal e irá cursar o ensino médio. Ao estilo Love Hina, ela vai passar este tempo morando em uma Mensão (Hospedaria), chamada Tachibana. Apesar de estar animada e achar que vai tudo certo, ela acaba encontrando uma casa Tachibana diferente do que esperava. Mal cuidada e antiga, a garota pensa que está no local errado. Mas acaba ficando na casa, onde reencontra uma amiga de infância, e mora junto com outras garotas, incluindo uma beldade de cabelos arroxeados.
O plot simples e os capítulos com bastante comédia, merryhachi ganhou destaque e é em 2017 um dos grandes títulos da YuriHime. Depois de Netsuzou Trap e Citrus, era realmente uma das obras que mais se apostaria em ter adaptação em curto prazo. Love to Lie Angle já tem 5 volumes completos no Japão, e está sendo publicado na América do Norte.

Além disso, já foi informado quem serão as dubladoras. Afinal, To Lie já havia ganhado adaptação em jogo.

Minami Tsuda como Hanabi Natsuno
Amisa Sakuragi como Konomi Fujiwara
Arisa Nakada como Iori Takamura
Rei Matsuzaki como Yoriko Fujiwara
Mikako Komatsu como Yū Tsukishiro
Eri Kitamura como Sonoa Mitsui

Agora resta saber as informações do estúdio e outros detalhes, como data de estreia. O que acha? Foi uma boa ideia?


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[Notícia] OVA de Kase-san terá dublagem

É isso mesmo que você leu no título. Asagao to Kase-san, aquele mangá fofinho que ganhou um PV de 5 minutos no YouTube, vai ter uma nova animação (como já dito aqui anteriormente), mas a novidade é que saiu um mini-mini-PV com o nome das dubladoras das protagonistas.
Nossa fofinha jardineira Yamada será dublada por Minami Takahashi (Megumi Tadokoro de Shokugeki no Soma/Food Wars) enquanto a super corredora Kase-san será interpretada por Ayane Sakura (Arisa Ayase, irmã de Eli em Love Live e Akane Isshiki de Vividred Operation).

Também consta que a estreia do OVA será dia 9 de junho.
A única mudança na equipe de produção é de que Kazuyuki Hashimoto (Cowboy Bebop e Summer Wars) é o novo diretor de arte, enquanto Yuka Hirama (diretor anterior) está agora responsável pelos concept boards (quadros confeituais?), e rionos é o responsável pela música.

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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
Posted by Se-chan

[Notícia] Namori criará design de personagens para Anime de 2018

E não é que a Namori continua poderosa?!

Sim, a autora de Yuru Yuri, que sustentou por algum tempo a Revista Comic Yurihime, fará o design de personagens para um anime que será lançado em 2018.

A edição de Março da Dengeki G's Magazine (mesma revista responsável por Love Live e Vampire-chan X Kouhai-chan), que será lançada no dia 30 de Janeiro (não tentem entender as datas japonesas...) traz como capa a primeira ilustração oficial, assim como mais informações sobre o projeto.
O que dá para adiantar é que tanto a autora quanto a revista são de estilo fofo, com tendência ao público yuri, então é só esperar pra ver uma obra do jeitinho que a gente gosta!


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terça-feira, 26 de dezembro de 2017
Posted by Se-chan

[Notícia] Novo Musical de Utena em 2018

Sim, depois de seu antigo musical ser lançado em Blu-ray, Shoujo Kakumei Utena (Revolutionary Girl Utena ou Garota Revolucionária Utena) estará novamente aos palcos japoneses em março de 2018.

A imagem das protagonistas Utena e Anthy foi revelada junto com as datas de apresentação. Ami Nōjō (integrante do grupo Nogizaka46) estará no papel de nossa duelista favorita, enquanto Yuka Yamauchi ficou com o papel de ser a Noiva da Rosa.

Além das duas (que estão perfeitas na imagem promocional!), o elenco também é formado por:

Shōjirō Yokoi como Kyōichi Saionji
Riona Tatemichi como Juri Arisugawa
Natsuki Ōsaki como Miki Kaoru
Arisa Suzuki como Nanami Kiryū
Yume Takeuchi como Wakaba Shinohara
Airi Kumata como Shadow Girl A
NENE como Shadow Girl B
Kenshin Ikeda como Touga (criança)
Ryōhei Yamauchi como Saionji (criança)

O mistério fica quanto a quem irá fazer o papel de Touga, que só tem descrito o papel de criança. Principalmente pela peça ser a adaptação do primeiro arco da série, que conta com presença fundamental do presidente do conselho estudantil.

O nome do músical é La fillette révolutionaire Utena ~Shiroki Bara no Tsubomi~ (Um botão de Rosa Branco) e estará em cartaz entre 8 e 18 de março no Teatro CBGK Shibugeki, em Tóquio. Kōtarō Yoshitani está dirigindo a peça sob supervisão do nosso amado mestre sagrado Kunihiko Ikuhara. Yoshitani já fez a adaptação de Hetalia para os palcos, então devemos esperar coisa boa!


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[Notícia] Últimas novidades do anime de Citrus

O anime de Citrus está cada vez mais perto da estreia (sábado, 06 de janeiro) e temos mais informações e imagens saindo.

Anteriormente já havia saído um PV, mas agora temos um novo, que nos mostra as músicas de abertura e encerramento. Elas são performadas por nano.RIPE e Mia Regina e tem como nomes "Azalea" e "Dear Teardrop".
E você se pergunta "Mas como vou ver esse anime?! Citrus é meu mangá favorito e ainda não tem no Brasil, será que o anime vou ficar chupando dedo também?"

NÃO, o site Crunchyroll já anunciou que irá exibir oficialmente Citrus no Brasil, com transmissão simultânea, tendo apenas 1 hora de diferença com relação a exibição japonesa.

Se não lembram do elenco, a seguir vai a lista!

Ayana Taketatsu como Yuzuko Aihara
Minami Tsuda como Mei Aihara
Yukiyo Fujii como Harumi Taniguchi (a colega da Yuzu)
Yurika Kubo como Himeko Momokino (Amiga de infância da Mei e vice-presidente do conselho estudantil)
Shiori Izawa como Matsuri Mizusawa (Amiga de infância da Yuzu)
Ikumi Hayama como Kayo Maruta
Hisako Kanemoto como Sara Tachibana
Rei Matsuzaki como Nina Tachibana
Tomoaki Maeno como Shō Aihara (Pai da Mei e Padrasto - sumido - da Yuzu)
Kana Ueda como Ume Aihara (Mãe da Yuzu e Madrasta da Mei)


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Yuricast 12: Little Witch Academia

Olá a todos!

Antes tarde do que nunca, as apresentadoras de sempre @LKMazaki  e @SechanKV trazemos  para vocês, fãs de yuri, um dos melhores animes lançados no ano e que nos trouxe uma quantidade de fanarts absurdas de yuri:

Little Witch Academia!
Mas então, neste podcast falamos de toda a trama da história, desde os Especiais, até o anime lançado oficialmente a pouco no Netflix. Além disso, rolou conversa sobre "Final Trigger", como ignorar a importância de homens em um anime, abuso em relacionamento, como uma personagem pode passar de nojenta a best girl que precisa ser protegida e a quantidade absurda de confusões que Akko e Sucy conseguem colocar a tadinha da Lotte.

E, claro, OS SHIPS.

Estejam preparados!!

Como sempre, vocês podem baixar e escutar onde quiser nossos surtos nos seguintes links:


Ainda estamos ajustando nosso editor para conseguir publicar a versão do YouTube. (Maldito Adobe Premiere... u.u)

Até breve!
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@LKMazaki

domingo, 26 de novembro de 2017
Posted by Se-chan

Yuricast 11: Os Clichês do Yuri

Olá a todos! Depois de tirar férias sem avisar (nem a mim!) o seu, meu, nosso programa de áudio de entretenimento/informação em formato episódio de distribuição digital, aka não-Podcast, está de volta das cinzas!




E cá estamos para começar a segunda dezena de episódios do Yuricast, mais uma vez as damas solitárias @LKMazaki  e @SechanKV trazendo à vocês um programa inteirinho sobre os grandes Clichês do Mundo Maravilhoso do Yuri!



Como vocês já sabem, não somos um Podcast, então ainda ficaremos devendo feed :/ (Isso logo deve mudar, se Nossa Senhora dos Cartões de Crédito com Limite Usado Inteiro com Joguinhos nos permitir...)

MAS. . . Vocês podem ouvir, baixar e levar o arquivo do programa para todo o lado da Terra (e mesmo para fora dela se eventualmente se tornarem turistas espaciais!) Nos seguintes links:

Yuricast 11 - Os Clichês do Yuri  - Download no Google Drive 
Yuricast 11 - Os Clichês do Yuri  - Download no Mediafire

Ainda estamos com aquele belo esquema de publicar no YouTube, então sintam-se à vontade também para nos ouvir lá:





Até breve! (Breve, breve, breve. . . . Affe!)

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@LKMazaki




[Notícia] Mais informações sobre o elenco de Citrus

Aos poucos o anime de Citrus vai dando as caras e revelando mais informações. Desta vez, o elenco de apoio foi revelado com mais alguns nomes bem conhecidos do grande público.

Hisako Kanemoto e Rei Matsuzaki serão, respectivamente Sara e Nina Tachibana (sim, as irmãzinhas fofas). Já Tomoaki Maeno e Kana Ueda serão o pai de Mei e a mãe de Yuzu (Shō e Ume Aihara). Kana Ueda é super conhecida por ter feito papeis como Rin Tohsaka (série Fate/Stay Night), Hazumu Osaragi (Kashimashi) e Hayate Yagami (série Magical Girl Lyrical Nanoha). Já o pai de Mei dublou personagens como Kiyokazu Fujimoto (Kobato) e Makoto Shimada (Haikyuu!!).

Para outras informações, pode olhar nossas outras postagens clicando aqui.

Fonte:

[Notícia] Teaser Trailer do Filme de Carmilla

Talvez o que seja o maior fenômeno lésbico no YouTube, a série Carmilla, anunciou há alguns meses que lançaria um filme. E não é que lançaram um super, mega bem produzido teaser trailer para ele?
Pois é, com pompas de um plot misterioso, muito romance e clima forte entre a vampira e Laura, o trailer traz também a aparição de personagens novos. Entre eles, fica destacada a participação da atriz Dominique Provost-Chalkley, conhecida por interpretar a viadíssima Waverly Earp (da série Wynonna Earp), descrita no papel de a "Misteriosa mulher de preto" (seja lá o que for isso). Eu imagino que ela seja a vilã do filme, pelo menos é a impressão que o teaser me deu.
Mais uma informação que ele traz é a de uma data: 26 de outubro. Será que é a data de lançamento? Ou de outro trailer? Não sei, mas vamos aguardar. Enquanto isto, se você ainda não leu o livro original, ou viu a série, dê uma olhadinha em nossas postagens no blog e depois faça uma maratona por essa maravilhosa série!

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[Notícia] Primeiro vídeo promocional do anime de Citrus

Está cada vez mais perto da estreia do anime de Citrus e, apesar dele estrear apenas no início de 2018, já foi dado um gostinho para os fãs de como ficará o resultado.

Além disso, ele confirmou que o anime estreia em janeiro de 2018 e que o estúdio responsável será o novato Passione. O canal oficial da Ichijinsha, detendora dos direitos do mangá de Citrus e da Comic YuriHime (onde ele é serializado) publicou o vídeo e sabe o que achei? ÓTIMO.
Claro, de primeira estranhei algumas cores serem muito fortes, principalmente os olhos. Mas gostei do resultado geral, principalmente da animação e das vozes. Ainda irei me acostumar com a pintura diferente do padrão da Saburouta.

Por favor, me digam o que acharam!! Estão prontos? Temos até janeiro para surtar! Vem gente!

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sábado, 2 de setembro de 2017
Posted by Se-chan

Yuricast 10: Shoujo Kakumei Utena - Parte 01

Olá a todos, após o maior desafio de edição da equipe até agora, estamos com o Yuricast 10 pronto!

Desta vez, as hosts @LKMazaki e @SechanKV falam sobre um dos maiores clássicos do gênero yuri: Shoujo Kakumei Utena (Garota Revolucionária Utena)

Segurem os cintos, pois encararemos uma série de tapas sem fim em uma personagem que não reage, veremos códigos visuais sem fim e tentaremos decifrar o que é piada e o que é uma mensagem subjetiva.

Como sempre, você pode fazer download ou visualizar no YouTube.

Download pelo MediaFire
Download pelo Google Drive

Entre em contato por:
@LKMazaki

[Notícia] Nova Animação de Kase-san em 2018

Isto mesmo!

Depois de um maravilhoso vídeo de 5 minutos com uma música linda, foi anunciado que Asagao to Kase-san terá uma nova animação. E sim, esta é a única novidade.
Apesar de ser pouco, é uma grande vitória para quem estava correndo atrás e promovendo o vídeo nas redes sociais (ex: eu que fiquei enchendo meu Twitter para todo mundo ver). O resultado foi mais de 220 mil visualizações e ser um dos vídeos de maior espectadores do canal do Anime PONY CANION.

Além disto, a animação será exibida no Yamagata International Documentary Film Festival 2017, dia 7 de outubro. Nele, haverá uma palestra com o diretor do vídeo. Quem sabe lá teremos novidades.
Imagem de divulgação do novo projeto.
Não foi publicado no Twitter oficial do projeto se será mais um clipe, ou um anime episódico, mas sim, podemos vibrar por poder ver mais uma vez Kase-san e Yamada animadas e fofas.

Fiquem esperando por novidades!

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Fontes:
Manga Tokyo


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[PROMOÇÃO] Sunset Orange em Português

É isso mesmo!!

Com algum atraso, mas estamos realizando a primeira promoção decorrente aos 10 anos do Kono - ai - Setsu. E, como se já não fosse especial o bastante, a equipe está com um volume (comprado com recursos da própria equipe) do primeiro yuri (assumido) em português para sortear.
Para concorrer, basta entrar na página do KaS no Facebook e ir na aba de promoções. Lá estará a promoção que irá até o dia 09 de setembro. Não estamos pedindo compartilhamento obrigatório, mas quanto mais gente concorrer, melhor! (limite de 200 participantes por culpa do aplicativo de sorteio u.u)

Boa Sorte!!

[Notícia] Revelado novo projeto do diretor de Utena/Penguindrum/Yurikuma pelo estúdio MAPPA

O Estúdio MAPPA (Yuri!!! on ice) acabou relevando através de uma lista de contratação que está recrutando staff para um projeto dirigido pelo aclamado diretor Kunihiko Ikuhara.



As informações sobre as vagas no staff estão bem detalhadas, mas não existem até o momento informações sobre o projeto em si. De qualquer modo essa é uma notícia que não deve passar em branco para o fandom yuri, que é, em sua maioria, um grande público-alvo de suas obras.

Conhecido por três grandes produções próprias -  Shoujo Kakumei Utena, Mawaru Penguindrum e Yurikuma Arashi - Ikuhara também foi o diretor da saga Sailor Moon S e é publicamente defensor das narrativas yuris por considerar que o yuri lhe dá ferramentas para retratar o amor da maneira mais pura e profunda.


***


Teremos um novo Ikuhara! Não sabemos quando, mas é um fato praticamente certo (a não ser que algo dê muito errado nas fases iniciais do projeto, mas é algo difícil de ocorrer).

Aliás, em um momento especulativo aqui, será só coincidência que Utena esteja tendo  especiais em mangá por Chiho Saito e agora Ikuhara esteja produzindo com o MAPPA? Bom, só o tempo nos trará as respostas!


Fontes:



[KaS Debate] Netsuzou Trap #02 e #03

Pois é isso mesmo!

Depois de um certo atraso, Mazaki e Se-chan trazem mais uma série de debates no maior estilo Kono - ai - Setsu. Na última vez foi a introdução de Netsuzou Trap, e como não poderíamos parar por aí, trazemos direto os episódios 2 e 3 da série.

Além de falar da trama, discutimos um pouco se Hotaru é uma boa personagem ou só uma mina insuportável, qual é o problema do Fujiwara que não consegue ser gente boa e se um dia a Yuma pode se ligar que é uma caminhoneira de primeira viagem.
Não se esqueçam de continuar seguindo o canal do KaS para ter sempre as atualizações em primeira mão.

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[Debate] Mangá Yuri não é o mesmo que Mangá Lésbico

Antes que vocês pensem que enlouqueci e que estou tentando destruir a auto-estima de nossa preciosa comunidade, gostaria de fazer o convite para que pensássemos um pouco sobre esse tema em conjunto para que assim possamos chegar ao ponto em que o título deste texto fará todo o sentido.

Certo? Todo mundo respirando e com o pensamento afiado? Vamos começar


Mangá Yuri não é o mesmo que Mangá Lésbico



Yuri é um gênero de história japonesa com origens no começo do século XX. Esse tipo de obra não surgiu deliberadamente para fazer uma representação da realidade lésbica japonesa, mas sim como uma fusão entre elementos de homossocialidade feminina juvenil, influenciada por diversos fatores que vamos falar a respeito, com a necessidade de escapar de uma censura social imposta às obras de consumo juvenil da época.

Homossocial, eu disse, não homossexual. E este é o primeiro ponto para entendermos a diferença que existe entre o yuri e a ficção lésbica. Homossocialidade tem haver com o comportamento social de uma pessoal. Na prática uma mulher homossocial é aquela que só se relaciona socialmente com pessoas do seu sexo, o mesmo para homens. (E daí vocês podem imaginar que tem muitos homens heterossexuais que tem atitude homossocial, pois só se relacionam socialmente com homens)

Vamos elaborar um pouco isto. No começo do século XX ocorreu uma explosão na quantidade de escolas femininas no Japão. Instituições refinadas cujo objetivo era a formação de jovem mulheres educadas, de comportamento recatado e preparadas para assumir suas funções na sociedade como. . . esposas perfeitas. Sim, no começo do século passado era essa a única perspectiva de uma adolescente japonesa: terminar a escola e se casar com o homem escolhido por sua família. Pode parecer algo absurdo para os tempos de hoje, mas é preciso entender que era algo mais do que padrão naquela época e que foi se quebrando graças à luta pessoal e social de muitas mulheres, não só no Japão como em várias partes do mundo em que a mulher era limitada à vida em casa.

Um ambiente cheio de adolescentes que não podia se relacionar com homens até chegar o casamento já seria um terreno fértil para que alguns grupos desenvolvessem um comportamento não só homossocial como de fato homossexual, mas à essa equação também se soma um fator determinante para nossa historinha do gênero yuri: a cultura.

O grupo teatral Takarazuka foi fundado em 1913 e tinha como preceito a participação exclusiva de mulheres atuando em todos os papéis. Algumas atrizes se especializaram em atuar nos otokoyaku (papéis de homem, literalmente) criando imagens andróginas para papéis masculinos de destaque. Acontece que as apresentações do Takarazuka caiu no gosto das jovens estudantes que paravam para assistir as apresentações no caminho para casa (isso ainda nos primórdio do grupo). Apesar da representação teatral, o fato era de que se criou uma admiração muito grande, no sentido romântico, por personagens homens sendo representado por mulheres, em uma androginia que (e aqui é um palpite pessoal) em muito influenciou a cultura nipônica como um todo no decorrer do século XX.



Em paralelo tivemos a crescente de obras shôjo, seja em contos ou quadrinhos, que exploravam relações de extrema proximidade afetiva entre garotas em colégios femininos. Um paralelo com o que ocorria na realidade, onde a necessidade de um conforto afetivo gerava esse tipo de comportamento entre grupos dentro das escolas femininas. Nobuko Yoshiya foi uma contista de grande influência nas publicações shôjo. Ela era lésbica, de fato, e uma defensora dos direitos femininos, mas sua obras tinham como maior característica a capacidade de mostrar o amor entre mulheres que tinham como destino separar-se para depois levar suas vidas adultas como esposas “normais”.



Essas narrativas faziam muito sucesso entre as leitoras, independente de sua orientação, e as editoras exploraram esse elemento cada vez mais. Porém chegou o ponto em que essas publicações foram consideradas subversivas e proibidas (“Oh, estão ensinando nossas filhas a se desviar do caminho puro e correto!”, algo desse naipe).

Esse tipo de obra e de jovens que apresentam comportamento abertamente homossexual foram taxados como Classe S, um tema que merece abordagem própria em outro momento no blog, mas fica a aqui a citação. As garotas Classe S sofriam certo preconceito mesmo dentro de suas comunidades escolares por “passarem do limite” e casos de duplo suicídio por duas garotas foram registrados em decorrência dessa rotulação pesada.

Voltando ao mercado a resposta de autores e editores à censura de obras com lesbianismo explícito não foi menos do que muito inteligente: tornaram os Classe S praticamente impossíveis de diferenciar dos shôjo “normais”. Imagens românticas muito mais sutis, muito mais homossociais do que realmente homossexuais. Finais de história onde as personagens se formavam e se tornavam ainda assim esposas perfeitas, deixando aquele companheirismo inacreditável com a amiguinha como uma lembrança doce da juventude se tornaram muito mais comuns.

Agora, depois dessa passada pela história, será que não conseguimos fazer relações muito diretas entre os mangás e animes yuris mais antigos e “clássicos” com o cenário de formação do gênero?

Claro que a palavra Yuri em si surgiu para referenciar-se à cultura lésbica japonesa, porém, mercadologicamente as coisas não funcionam no preto e branco. O termo yuri coube como uma luva para diferenciar aqueles mangás que, já no terceiro quarto do século XX, não tinham mais uma raiz clara e a necessidade de fusão ao shôjo convencional diminuía com a mudança do pensamento e, principalmente, da forma de consumir do japonês.

Yuri atualmente é um termo guarda-chuva que abarca tanto histórias que descendem dos antigos Classe S, como obras deliberadamente lésbicas. Dentro desse guarda-chuva também existem as obras voltadas ao público feminino e ao público masculino, que são distintas e tem características distintas.

Ainda que aos nossos olhos de estrangeiros isso tudo seja uma coisa só o fato é que isto está longe de ser verdade. Falar que algo é yuri não é falar que é necessariamente lésbico. Yuri carrega em si todas as características do Classe S, onde tudo é difuso, onde talvez tudo seja apenas homossocialidade, ou não, ou onde mulheres possam ser admiradas tanto por serem muito femininas ou carregarem em si características de príncipes encantados (Opa!).

É preciso entender e respeitar as diferenças de conceito que estão enraizadas no gênero yuri. Dizer que o yuri não representa a comunidade lésbica como deveria é simplesmente impor um papel ao gênero que nunca foi dele. Assim como dizer que “não é yuri de verdade se não tiver beijo” é uma distorção completa dos valores dessas obras.

Ou seja, Yuri e Lésbico não são sinônimos. Eles não são a mesma coisa.

Aliás existe uma expressão japonesa bem melhor para dizer que algo é lésbico que é Rezu (レズ, literalmente Lez). Muitos yuris contemporâneos são Rezu, mas isso não é uma regra.



Por fim gostaria de lembrar que não estou dizendo que a cultura lésbica não possa se apropriar do yuri como parte sua, muito pelo contrário. O problema é quando se utilizam conceitos ocidentais sobre o que é a cultura lésbica e como ela deve ser representada para fazer o julgamento do yuri, acreditando que eles são equivalentes perfeitos. Busquei tornar isso mais claro com a construção histórica do yuri, mas é claro que existem outros fatores sociais e históricos mais próximos que ainda podem ser usados para completar essa figura complexa que é o gênero.

Quando lemos um quadrinho lésbico asiático de fora do Japão, como os trabalhos da Ratana Satis é visível a diferença de tom e conceitos que regem seu enredo. Seu pensamento é muito mais próximo do que nós entendemos por obra lésbica e isso é bem óbvio por ser o mesmo objetivo da autora.

Mesmo que o yuri esteja em um contexto que cada vez se torna mais semelhante ao nosso, com a modernização do pensamento japonês em relação à homossexualidade e as maneiras de expressar isso, devemos sempre lembrar que o legado histórico-cultural de um povo não é algo que se pode deixar de lado para começar uma nova página.

Espero ter conseguido contribuir para a compreensão da questão. Fazia muito tempo que queria trazer um texto que tratasse da questão. Se vocês, queridas leitoras e leitores do KaS tiverem interesse, podemos pensar em mais pautas com essa pegada mais séria para trazer ao debate.

Enfim, deixem seus comentários aí para que possamos continuar essa conversa. Vocês já tinham parado para pensar alguma vez sobre a diferença entre o yuri e a nossa visão de história lésbica? Acham que não deveria existir essa diferença, ou veem nisso a oportunidade de entender mais sobre o yuri? Digam aí e até a próxima!

Bibliografia

NAGAIKE, Kazumi. The Sexual and Textual Politics of Japanese Lesbian Comics : Reading Romantic and Erotic Yuri Narratives. Disponível em Japanese Studies (http://www.japanesestudies.org.uk/articles/2010/Nagaike.html) Acesso em 02 de agosto de 2017.
THOMPSON, Kimberly D. Yuri animation: Queer identity and ecofeminist thinking. Disponível em The Scholarship (http://thescholarship.ecu.edu/handle/10342/2913) Acesso em 02 de agosto de 2017.
MARTIN, Fran. et al. AsiaPacifiQueer: Rethinking Genders and Sexualities, University of Illinois Press, 2008.




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